quarta-feira, 2 de junho de 2010

É engraçado como


a maioria dos grandes romances acabam. Como em Romeu e Julieta, ou Titanic. E o que parecia ser pra sempre, durou menos tempo do que se previa. O que era realmente muito intenso, ficou apenas na memória de alguém. Ou então, no caso de Shakespeare, de ninguém. Pode restar a dor, e a saudade por alguma parte. Estamos sempre idealizando alguém, ou um romance, que não existe. Ser racional não é preferível a entregar seu coração pronto pra alguém poder acariciá-lo ou despedaçá-lo a qualquer momento? Qual o propósito disso tudo afinal? O fato é de que, ainda que fomos, somos ou vamos ser machucados, não muda nada. Porque afinal, a entrega é muito melhor que a recusa. E aquela coisa de felizes para sempre? Caso você ainda não tenha entendido, isso provavelmente não existe. Mas se você for inteligente o suficiente, vai conseguir fazer e se fazer feliz ao lado de alguém, até o dia em que essa felicidade puder durar. E se for mais ainda, vai prolongar essa felicidade até seu último dia.

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